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  • 22/10/2024

Comércio supera estiagem e mantém economia do Amazonas em alta

  • 22/10/2024

Em entrevista à Fecomércio AM, o titular da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedecti), Serafim Corrêa, ressaltou que nos primeiros nove meses de 2024, o Amazonas alcançou um total de US$ 12,3 bilhões em importações, aproximando-se do valor registrado em todo o ano de 2023, que foi de US$ 12,6 bilhões, demonstrando a resiliência da economia local que se manteve aquecida mesmo com os desafios impostos pela estiagem severa.

“Isso significa dizer que tanto a indústria quanto o comércio estão muito ativos. Não se importou menos de US$ 1 bilhão de dólares a cada mês. Essas importações entraram, mas elas foram transformadas na indústria ou foram comercializadas pelas nossas empresas comerciais. Portanto, o momento é muito positivo e a arrecadação se mantém em um nível bom”, explicou o secretário da Sedecti, Serafim Corrêa.

A expectativa para este último trimestre do ano é positiva, devido à antecipação das compras por parte do comércio, favorecida pelo “parcelamento e alongamento do prazo do ICMS por parte do Governo do Estado, atendendo ao pleito da Federação do Comércio, através do presidente Aderson Frota, que formulou o pedido ao governador Wilson Lima. O governador mandou vir à Sedecti, que deu parecer favorável, e à Sefaz, que também concordou, e o pleito foi atendido da melhor maneira possível”, destacou o secretário.

Estiagem

Sobre a seca severa, o secretário destaca que o pior já passou e que agora Manaus vive a reversão da estiagem com a subida dos rios. “A decisão dos dois operadores portuários, Chibatão e Super Terminais, em deslocar suas estruturas para Itacoatiara, antes dos pontos críticos de navegação, e com isso facilitar o transbordo dos navios para as balsas, foi uma solução cabocla, que deu certo”, elogiou.

Logística e Transporte

Na BR-319, as deficiências estruturais, como pontes danificadas e problemas na travessia de balsa, causaram um grande acúmulo de caminhões nos últimos dias. Segundo o secretário, a fila chegava a 5 km, o que correspondia a cerca de 500 carretas. Hoje, essa fila foi reduzida para 700 metros, ou aproximadamente 60 carretas.

“O serviço de balsa tem conseguido, ao final do dia, zerar. Agora, é claro, nós precisamos dessa rodovia asfaltada, com pontes de concreto ou de ferro, não pontes de madeira que qualquer coisa fique impraticável”, destacou.